Este era para ser um post sobre outras coisas, outro momento. Sobre um dia na aula de Teoria da Literatura em que as únicas palavras que eu conseguia escutar eram os sussurros da chuva lá fora, e fragmentos do que disseram os poetas.
Escrevi. Apaguei. Escrevi outra vez e guardei.
Tem coisas que a gente quer dizer e não consegue, ou porque não acha palavras, ou porque não acha ouvintes, ou porque não acha vontade. Às vezes faltam os três.
E é assim que os dias vão sem razão. E nem foi a chateação do outro dia. Amigo a gente perdoa, basta um sorriso que tudo volta pro lugar.
É tudo tão estranho, às vezes. Quando acordo, tudo que eu quero é que o dia termine. Me sinto cansada antes de levantar. E não importa o tamanho que os minutos vão ter, se eu vou rir ou chorar. É dificil saber quando essas coisas mudam: o sentir, o olhar... Agora tudo parece anestésico.
Mas lá se vai o tempo, no seu caminhar irreversível. Ele não quer saber de nada disso. Ele te surpreende, o real te surpreende. A gente não tem controle do viver. Quando nos damos conta, já aconteceu. E você está ali, "na rua, no meio do redemoinho". Rodeado pelo que restou, por índices do passado e pelo que está por vir. Um sobrevivente.
Viver é intransponível.
E esse foi um post sobre nada, e muitas coisas. Não importa. Escrevo sobre o que sinto, e sobre o que vejo, e coisas que nem sempre são alguma coisa. E até a aula de Literatura conseguiu entrar no meio...
Escrevi. Apaguei. Escrevi outra vez e guardei.
Tem coisas que a gente quer dizer e não consegue, ou porque não acha palavras, ou porque não acha ouvintes, ou porque não acha vontade. Às vezes faltam os três.
E é assim que os dias vão sem razão. E nem foi a chateação do outro dia. Amigo a gente perdoa, basta um sorriso que tudo volta pro lugar.
É tudo tão estranho, às vezes. Quando acordo, tudo que eu quero é que o dia termine. Me sinto cansada antes de levantar. E não importa o tamanho que os minutos vão ter, se eu vou rir ou chorar. É dificil saber quando essas coisas mudam: o sentir, o olhar... Agora tudo parece anestésico.
Mas lá se vai o tempo, no seu caminhar irreversível. Ele não quer saber de nada disso. Ele te surpreende, o real te surpreende. A gente não tem controle do viver. Quando nos damos conta, já aconteceu. E você está ali, "na rua, no meio do redemoinho". Rodeado pelo que restou, por índices do passado e pelo que está por vir. Um sobrevivente.
Viver é intransponível.
E esse foi um post sobre nada, e muitas coisas. Não importa. Escrevo sobre o que sinto, e sobre o que vejo, e coisas que nem sempre são alguma coisa. E até a aula de Literatura conseguiu entrar no meio...