quinta-feira, 24 de abril de 2008

Eu sei, é apenas um pequeno grão. Um quase-nada que nem quero pensar, mas o pensamento é nosso pedaço mais livre e vai e vem sem hora. Não insisto. É tudo assim, os pequenos desencontros que desenham uma estória. Nem desisto. Vou reescrevendo memórias, com uma saudade que não tem vontade de ser. E não será, por que só se é uma vez e o outro momento já é outra vida. Mas quem me dera chegar em casa e achar de presente um novo retrato, aquele que eu mais queria. Que vontade de começar uma outra caixinha de relíquias! Talvez nem tão grande, mas tão valiosa quanto a antiga. E outras riquezas. Espero. E solto as flores voantes do borboletário que há em mim que talvez se note. O que ouço é só mais uma canção, das tantas que me fazem criar as noites que não foram.

Um comentário:

Flávio Morais (flavioapu) disse...

Já pensou em escrever um livro? Por algum motivo acho que o fato de você reescrever memórias subjetiva a idéia de escrever um livro.

Sobre a caixinha de relíquias e seus derivados nem vou comentar porque você já deu uma idéia do que possa ser, mas vou comentar sobre o grão quase nada.

É meio viagem que talvez fuja do assunto, mas é assim, um é tudo e tudo é um. E que os pensamentos sejam livres até o limite de sua imaginação para encontrem o que for necessário.

Isto que eu escrevi ficou muito "filosófico", me desculpe qualquer coisa.

Beijos