Uma vontade diferente me despertou alguns dias atrás. Um apelo discreto, porém decidido, que foi crescendo de dentro pra fora. De repente, todos os livros do mundo voltaram a ser interessantes, todos os filmes me chamavam nas prateleiras, todas as bandas mereciam ser ouvidas, todos os lugares precisavam ser conhecidos. Coisas que sempre fizeram parte da minha vida, ajudaram a construir minha identidade, mas estavam pintadas de cinza, jogadas em um canto qualquer junto com a minha apatia. E aquela preguiça enorme do mundo, da vida.
De repente era possível voltar a sonhar sem censuras e restrições, e era fácil acreditar mais nos elogios e menos nas críticas, principalmente naquelas proferidas por mim. E tudo era assim, uma mistura de esperança, sorriso e determinação. Porque naquele momento havia, ao menos, uma distância, ainda que longa. E o mais importante: havia o impulso.
Um comentário:
Acho então qu enesse caso o impulso é a vontade que a gente tem de... EXISTIR.
E todos os sentidos voltam para o lugar devido!
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